domingo, 26 de outubro de 2008

Cowboy - Mais um grande projeto desperdiçado...





Mais um caso de desperdício de tecnologia brasileira em prol dos estrangeirismos.
Desenvolvemos o computador de baixo custo para as escolas, que custaria menos de R$ 500, e ele sequer foi mencionado no programa UCPA (Um computador por Aluno) do Governo federal.
Quer saber mais sobre ele? Conheça o Projeto Cowboy através do link abaixo:
Este computador poderia se transformar em um netbook que se transforma em videogame, pois o sistema de deslizamento de tela para se transformar em um e-book foi coisa de gênio.
Textos abaixo retirados do site do projeto:
O projeto foi desenvolvido com base no conceito de "Computação Confortável", que permite uma navegação mais simples, organizada e intuitiva. No sistema operacional, com o objetivo de melhorar as funções multimídia e simplificar as configurações de hardware, foram avaliados vários modelos de software e a melhor combinação encontrada foi modificar uma versão aberta do Windows CE.
O protótipo também dispensa o uso do mouse em função de sua nova proposta ergonômica, onde cada aplicação pode ser acessada por uma única tecla. A dissipação de calor desse produto é de apenas 1 Watt, muito inferior a de um processador tradicional, que gera cerca de 50 Watts de calor, e com isso, também dispensa o uso de ventoinhas.
O custo de produção do protótipo foi de US$ 250 na sua versão mais simples. (...) dependendo do tipo de parceria que seja firmada com a indústria nacional, a tendência é que o preço final seja ainda menor. Isso é possível porque esse 'super PDA' foi totalmente projetado e desenvolvido no Brasil.
Todo o projeto, da placa mãe ao gabinete, pode ser fabricado no Brasil, tanto que já existem produzidas algumas unidades da placa-mãe fabricadas localmente. Além disso, os projetos de hardware, software e design foram desenvolvidos dentro do Centro de Inovação da Unesp, responsável pelo desenvolvimento do "Cowboy" com o apoio das empresas Tecnequip e MSTech. A idealização, o conceito e a execução do novo produto foram coordenados pelo grupo de pesquisas LTIA (Laboratório de Tecnologia da Informação Aplicada) do Departamento de Computação da Unesp de Bauru.
Mais informações sobre o projeto:
Coordenador do LTIA: Prof. Dr. Eduardo Morgado: emorgado@fc.unesp.br
Coordenador de Projeto: Mestrando Daniel Igarashi: igarashi@ltia.fc.unesp.br
Depto. de Computação, Faculdade de Ciências, UNESP-BauruLTIA - Laboratório de Tecnologia da Informação AplicadaTel. (14) 3011-1596http://www.ltia.fc.unesp.br/

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Link para vários inventores

Alguns deles, consagrados, e outros esquecidos, nos mais variados assuntos. Tudo o que foi inventado aqui no Brasil ou por gente do Brasil está nesta página:

http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/indexn.htm

Professor Focke, helicóptero e convertiplano
















O Prof. Dr. Eng. Heinrich Focke, construtor do primeiro helicóptero utlizável do mundo, na Alemanha, havia sido contratado pela COCTA (Comissão de Organização do CTA), vindo ao Brasil para conhecer as instalações da COCTA e retornando à Alemanha pra montar uma equipe que viria ao Brasil. Focke trazia consigo os planos do Heliconair HC-1, conhecido no Brasil por Convertiplano: Uma aeronave de decolagem e aterrissagem vertical, como um helicóptero, e desempenho horizontal como um avião.
O protótipo encarou severos desafios , por exemplo, a existência de um único motor para fazer funcionar os quatro rotores, e a impaciência do Governo nos idos da década de 50. Devido à demora (Natural em uma pesquisa de uma tecnologia nova), o governo "cortou as asinhas" do projeto do Convertiplano.
Pra se ter uma idéia, os norte-americanos levaram cerca de 30 anos para desenvolver o Osprey, aeronave tipo "tilt rotor" que funciona mais ou menos igual ao Convertiplano.
Focke também desenvolveu um helicóptero leve para duas pessoas, de rotor rígido, de concepção muito simples, que devia ficar pronto antes mesmo do Convertiplano. Tratava-se do Beija-Flor BF-1, cujo desenvolvimento também foi interrompido, mas desta vez, também devido a um acidente.
Se o governo tivesse mais arrojo e paciência naquele tempo, hoje não teríamos apenas a Helibrás (E ainda por cima fabricando projetos estrangeiros...).